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Adorador, músico, marido e pai

Muito tem se falado nestes dias sobre adoração no chamado meio gospel, mas pouco se tem vivido dela, sou adorador, músico, pai e marido, e agora? Como  dividir todas essas funções para não gerar desconforto?

 

Em primeiro lugar, ser adorador não é uma função, e não vou usar o clichê que é um estilo de vida, pois estilo e moda se transformam todos os dias, assim como mudamos nosso cabelo ou nossa forma de se vestir. Adorar a Deus sobre todas as coisas é o maior mandamento que temos, se não fizermos isso todos os dias de nossas vidas com nossos atos e de maneira constante, não estamos vivendo em obediência com a palavra, então não é só e um estilo de vida, cabe a nós uma vida de obediência a Deus. 

 

A música é algo que toma boa parte de meu tempo, não só em relação à vida ministerial, mas também profissional, porém em nada tem relação com minha vida de adoração. Erramos em pensar que adoração somente se refere à música, devemos agir com intercessão, louvores, leitura bíblica e amando nosso próximo.

 

Agora sim, minhas outras funções: ser marido e pai. Essa é uma parte em que devemos tomar muito cuidado em relação as nossas atividades, pois muitos homens de Deus se perderam por esquecer que possuíam uma família. Na correria de nosso dia a dia pecamos e deixamos muitas vezes de dar a devida atenção a nossa família, esposa e agora também aos filhos. Um amigo me disse certa vez que devemos tomar cuidado para não ser o homem da foto, chegar em casa, ver uma foto de sua família na estante e um de seus filhos  gritar que o homem da foto chegou. Engraçado, mas pode sim acontecer se não tomarmos cuidado, podemos perder fases de crescimento de nossos filhos e de intimidade e relacionamento com nossos cônjuges. 

 

Em relação a tudo isso, penso: a nossa adoração tem afetado a terra e quem está ao nosso redor? Temos feito nossa família feliz? Oramos por um avivamento onde pessoas se entregarão a Cristo? A cultura do mundo nos ensina que devemos buscar o dinheiro que será a solução para todos os nossos problemas e muitas vezes passamos por cima de princípios bíblicos e ferimos nossas famílias por isso, mas a cultura do Reino de Deus ensina que devemos dar aos pobres, amar ao próximo, buscar primeiro o Reino e as demais coisas serão acrescentadas. Qual o rastro que estamos deixando? Pessoas que amam a Deus e suas famílias, ou pessoas que buscam seu próprio interesse?

 

Deus abençoe!

 

Ricardo Santana é casado com Adriana, o casal tem dois filhos e a espera do terceiro. Ricardo é líder de louvor da Comunidade Aviva e aluno do Instituto CanZion de São Paulo.

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